A pesquisa conduzida em Sorriso (MT) durante a 3ª safra irrigada de 2025 trouxe resultados promissores sobre o uso de Crivo, um regulador fisiológico, na cultura do feijão. O objetivo foi simples, mas importante: entender como o produto influencia a maturação das plantas e a produtividade dos grãos, comparando seu desempenho com dessecantes químicos tradicionais.

Como o experimento foi feito

A semeadura foi realizada no dia 30 de maio, com a cultivar IAC 2051 (grupo carioca), em blocos experimentais de 10 m² cada. As doses testadas de Crivo variaram de 0,5 a 2,5 L/ha, além dos tratamentos com os dois dessecantes químicos.
As aplicações de Crivo ocorreram no estágio R7 (quando cerca de 65% das vagens já estavam maduras), e as avaliações de maturação e produtividade aconteceram ao longo de 20 dias.

Foram observadas variáveis como:

O que os resultados mostraram

Os resultados estatísticos revelaram pontos importantes:

A dose de 1,5 L/ha de Crivo apresentou a maior produtividade de grãos, superando inclusive os tratamentos com dessecantes químicos. Além disso, garantiu maturação uniforme das vagens, condição ideal para a colheita mecanizada — tudo isso sem necessidade de dessecação química.

Por outro lado, doses mais altas (2,0 e 2,5 L/ha) aceleraram demais a maturação, o que reduziu o rendimento final. Isso ocorre porque o Crivo atua estimulando a produção de etileno, hormônio vegetal que acelera o amadurecimento, mas que, em excesso, pode antecipar o envelhecimento da planta.

Por que isso importa

A possibilidade de colher o feijão sem o uso de dessecantes químicos traz grandes vantagens:

Esses benefícios mostram que o uso equilibrado de reguladores fisiológicos, como o Crivo, pode ser uma alternativa eficiente e responsável para o manejo final da cultura.

Conclusão

O estudo conduzido pela Proventus Pesquisa & Consultoria Agronômica concluiu que:

Em resumo, o Crivo se mostrou uma ferramenta promissora para quem busca produtividade com sustentabilidade, oferecendo ao agricultor mais autonomia e segurança para colher feijão de qualidade — respeitando o solo, o ambiente e o consumidor.

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